O lipoma corresponde a um tumor cutâneo benigno composto por células de gordura, também chamadas de adipócitos. Atualmente essa anomalia acomete cerca de 10% da população e pode aparecer em qualquer área do corpo, principalmente nos membros do tronco e do pescoço, mas também dentro dos órgãos e cavidades.
Algumas pessoas possuem múltiplos lipomas e ele pode ter caráter hereditário. Outros casos podem ter associação com síndromes genéticas, então é necessário que o dermatologista responsável pelo tratamento averigue o histórico familiar para estudar as possíveis causas e possibilidades de evolução do tumor.
Quando aparecem os lipomas
Os lipomas costumam surgir entre os 40 e 60 anos e são mais comuns nos homens do que nas mulheres. Clinicamente se apresentam como nódulos móveis, moles e indolores, embora algumas exceções possam causar sensibilidade e dor. Seu tamanho pode variar e dependendo da dimensão, é necessário que seja feita uma avaliação através do exame de imagem como, por exemplo, ultrassom, tomografia ou ressonância.
Como é feito o diagnóstico do lipoma
O diagnóstico do lipoma é feito através de um exame clínico recomendado pelo dermatologista responsável, que deve acompanhar o tratamento clinicamente. Raramente pode sofrer malignização, mas em casos de suspeitas de uma transformação anormal, é necessário realizar uma biópsia para saber as possíveis causas e reações adversas.
Infelizmente não há nenhuma forma de prevenção contra os lipomas. A retirada cirúrgica ou por lipoaspiração está indicada quando houver dor, alterações de sensibilidade, limitação funcional, aumento progressivo do lipoma, aparência inestética ou biópsia com indicação atípica.
O lipoma faz um diagnóstico diferencial com cisto, hematoma, vasculite, paniculite, câncer metastático e infecção. Para mais informações sobre esse tipo de tumor, entre em contato com a Dra. Kaliandra, dermatologista no Rio de Janeiro.
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