A Alopecia Fibrosante Frontal corresponde a um tipo de doença inflamatória que acomete grande parte das mulheres, principalmente após a menopausa. Seus efeitos no corpo são caracterizados pela perda dos fios capilares na região frontal e temporal de forma agressiva e possível perda dos pelos na axila, região pubiana, braços e pernas.
A pele do couro cabeludo, quando é afetada pela doença, se apresenta pálida e atrófica. Também é comum a perda dos pelos da sobrancelhas, além de adquirir uma coloração eritemato-violácea na linha dos cabelos.
É considerada por muitos uma variante do liquen plano pilar, porque compartilha semelhanças no exame histopatológico, porém ainda é motivo de dúvida se seria uma entidade específica.
Como a Alopecia Fibrosante Frontal se desenvolve
Sua causa permanece indefinida. Acredita-se que as mudanças hormonais possam ter um papel na causa, assim como os androgênios.
Essa doença possui uma evolução própria e varia conforme cada paciente, podendo a perda de cabelo chegar até a metade do couro cabeludo. A doença é autolimitada, mas como o seu quadro é irreversível, uma vez fazendo o diagnóstico, deve ser iniciado de forma precoce o tratamento para evitar o progresso da doença.
Como tratar a Alopecia Fibrosante Frontal
O tratamento de primeira linha é feito com os corticoides tanto tópicos quanto intra lesionais, sendo comum a piora no momento da interrupção destes. São utilizados também minoxidl tópico, finasterida oral, dudasterida e inibidores da calicreína tópica. É válido ressaltar que a Alopecia Fibrosante Frontal não deve ser confundida com alopécia areata, lúpus eritematoso, liquen plano pilar, alopecia androgenética e alopecia de tração.
Se você apresenta esses sintomas, agende já a sua consulta com a Dra. Kaliandra, dermatologista no Rio de Janeiro.
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