Erisipela é o nome dado a uma doença que atinge a pele, principalmente as regiões celular subcutânea e a derme. Dependendo do caso, pode envolver também os vasos linfáticos.
A doença consiste em uma inflamação na derme e é provocada por um tipo de bactéria. Pessoas com problemas circulatórios ou diabéticas, por exemplo, estão no grupo de risco. Porém, a erisipela pode atingir qualquer pessoa.
Como é possível desenvolver erisipela?
Diariamente, estamos expostos a diversos riscos à nossa saúde, como as bactérias. No ônibus que você usa para ir e voltar do trabalho e no banheiro da sua casa, por mais limpo que seja, existe uma infinidade de bactérias que, em contato com o nosso corpo, podem provocar problemas de saúde.
A pele é o maior órgão do corpo humano. Entre todas as suas funções, podemos dizer que uma, talvez a principal, é a de proteção. Imagine que a pele que envolve toda a nossa estrutura corporal é uma espécie de escudo. Em uma batalha, por exemplo, ela seria nossa armadura.
Por maior que seja a complexidade do organismo humano, ele também apresenta suas vulnerabilidades. No caso da pele, uma simples picada de um mosquito ou pequenos cortes, por exemplo, podem se transformar em portas de entrada para bactérias.
O principal causador da erisipela é uma bactéria chamada Streptococus pyogenes. Ela é da espécie gram-positivas com morfologia de coco, é imóvel e tem facilidade para crescer em temperaturas de 37º C. Em contato com o nosso organismo, ela pode causar diversos tipos de doenças, desde uma faringite até uma escarlatina – doença altamente infecciosa e que se espalha pelo corpo provocando vermelhidão cutânea.
A erisipela é uma doença infecciosa aguda e também provoca no corpo manchas vermelhas. Basicamente, ela pode ser vista como uma “celulite” infecciosa superficial, que atinge principalmente os membros inferiores do corpo. Entretanto ela não está limitada a isso, podendo acometer também braços e, até mesmo, o rosto do paciente. Além do efeito estético prejudicado na pele, com manchas vermelhas, a região atingida pode inchar e ficar quente. O paciente também pode se queixar de dores no local.
Em algumas pessoas a erisipela também pode provocar febre, vômito e mal-estar. A região do corpo atingida pela doença geralmente possui boa definição, ou seja, é possível determinar o ponto exato onde está a infecção. Em casos mais graves, a erisipela pode levar à formação de bolhas e, se evoluir, pode provocar um quadro de infecção generalizada. Neste caso, se não tratada a tempo e da maneira correta, pode levar o paciente a óbito.
Como se prevenir?
Ao notar o surgimento de manchas na pele e sentir alguns dos sintomas da doença, o recomendado é que o paciente busque imediatamente ajuda médica. A descoberta da patologia pode ser feita por um clínico geral ou então um dermatologista. O importante é otimizar o tempo para iniciar o tratamento o mais rápido possível.
O período de combate à doença varia entre 10 e 14 dias e é feito com antibióticos da família das penicilinas. Casos mais simples são tratados por via oral, já os mais avançados, através da aplicação intravenosa. Neste último caso, é recomendada também a internação da pessoa. O procedimento cirúrgico só será indicado se houver complicações, como necrose ou gangrena.
Além disso, é importante que o paciente tome alguns cuidados em casa, como manter a região do corpo atingida elevada. No caso das pernas, por exemplo, é indicado deitar e deixá-las acima da altura do coração. A ideia é evitar que ela se espalhe pela corrente sanguínea, já que pode atingir vasos circulatórios. Para obter mais informações, procure um especialista!
A Dra. Kaliandra é dermatologista no Rio de Janeiro e atende na Avenida Rio Branco, 185 – Salas: 403/404 – Centro, Rio de Janeiro. Telefone: (21) 3199-0400. Agende sua consulta!
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