O mês de dezembro ganha a cor laranja para alertar a população sobre a prevenção e os tratamentos do câncer de pele. Uma série de cuidados podem ser tomados para evitar a doença, que é o tipo de câncer que mais atinge os brasileiros. Segundo dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer), a estimativa é que em 2018 sejam registrados mais de 170 mil novos casos da doença. Por isso, é importante se proteger. Confira as dicas no post.
O que é câncer de pele?
O câncer de pele é caracterizado quando as células que compõem a pele crescem desordenadamente. A exposição solar sem proteção em excesso contribui para a formação de sinais e pintas cancerígenas. A doença acomete principalmente adultos acima dos 50 anos, porém, pessoas mais novas também podem apresentar sintomas da doença. O câncer de pele pode ser classificado em dois tipos: câncer melanoma e câncer não-melanoma.
Câncer de pele melanoma
O câncer de pele melanoma é o tipo mais perigoso, pois pode acometer qualquer órgão do corpo, levando à metástase – quando uma célula cancerígena se espalha através da corrente sanguínea levando à formação de uma nova lesão. O melanoma caracteriza-se como uma alteração da pigmentação e formato de uma pinta ou mancha pré-existente. Pode acometer diversas partes do corpo, como pele, orelhas, olhos, trato gastrointestinal e membranas genitais.
Câncer de pele não-melanoma
É o câncer mais comum, e pode ser de dois tipos:
Carcinoma basocelular
Origina-se das células basais da epiderme. Este tipo de câncer surge em regiões que sofrem com a exposição solar frequente, como rosto e orelhas. É o mais comum e menos agressivo.
Carcinoma espinocelular
É o segundo tipo mais comum de câncer de pele e aparece geralmente no couro cabeludo, pescoço, lábios e orelhas. É mais perigoso que o basocelular, podendo atingir outros órgãos.
Fatores de risco para o câncer de pele
Existem diversos fatores de risco que contribuem para o aparecimento do câncer de pele. Os principais são:
Exposição solar sem proteção
A exposição solar exagerada e sem proteção é um dos principais fatores que contribuem para o surgimento do câncer de pele. Por isso, é importante usar filtro solar todos os dias. No rosto, o recomendado é usar um protetor solar com FPS 30 ou superior, e no corpo os com proteção solar 15 já são suficientes. Em caso de exposição intensa, como praia, piscina ou atividades ao ar livre, recomenda-se que o filtro seja reaplicado quando há sudorese, após o mergulho no mar ou piscina, ou a cada 3 horas.
Idade e sexo
A ocorrência do câncer de pele se dá preferencialmente em pessoas na idade adulta, a partir dos 50 anos. E os homens são os principais afetados com a doença.
Cor da pele e características pessoais
Pessoas de pele e olhos claros, albinos e que apresentam sardas e pintas no corpo têm maior probabilidade de sofrerem com o câncer de pele. Esses indivíduos precisam ter atenção e cuidados redobrados, fazendo uso do filtro solar diariamente, além de consultar-se com um dermatologista regularmente para verificar se a pele apresenta alguma alteração.
Histórico familiar
As pessoas que já tiveram casos de câncer de pele na família ou já sofreram com uma lesão cancerosa anteriormente têm mais chances de sofrer com a doença.
Sintomas do câncer de pele
O câncer de pele nem sempre apresenta sintomas iguais em todas as pessoas. O carcinoma basocelular apresenta-se como uma lesão avermelhada, rosa claro, bege ou marrom, sangra com facilidade e se parece com uma ferida que não cicatriza. Já no carcinoma espinocelular o paciente percebe a presença de manchas com aparência mais endurecida, enrugada, com descamação e crostas no local. No câncer de pele melanoma, em geral, uma pinta já existente apresenta mudança na coloração ou formato. Pode causar coceira, comichão e sangramento.
Qual o tratamento para o câncer de pele?
O tratamento do câncer de pele depende do tipo de lesão e do estágio da doença. No geral, pode-se incluir a cirurgia para retirada do tumor, radioterapia e quimioterapia.
Como prevenir o câncer de pele?
A prevenção do câncer de pele deve ser feita com o uso regular do filtro solar, evitando a exposição exagerada ao sol. É importante evitar os horários de maior incidência dos raios solares, entre 10h e 16h. Vale também lançar mão de chapéus e óculos escuros para proteger também o rosto e os olhos. É imprescindível consultar-se com um dermatologista especializado para uma consulta de rotina. O médico fará uma avaliação da pele e, caso exista indícios de um tumor, ele solicitará os exames para detectar corretamente a doença.
A Dra. Kaliandra é dermatologista no Rio de Janeiro e atende na Avenida Rio Branco, 185 – Sala: 403/404 – Centro, Rio de Janeiro. Telefone: (21) 3199-0400. Agende sua consulta!
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